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Descrição

Filtro SII EDGE 4,5nm 50mm – Antlia

O filtro SII de 4,5nm pode ser utilizado em zonas com elevado nível de poluição luminosa, proporcionando uma imagem com excelente contraste e perfeitamente centrada no comprimento de onda dos 671,6nm.

A banda estreita da Antlia oferece uma transmissão extremamente elevada, o que permite obter um contraste superior ao mesmo tempo que reduz a poluição luminosa causada por emissões artificiais, como as luzes de sódio e mercúrio.

O elevado contraste permite distinguir facilmente as cores ténues em relação ao fundo do céu. Quanto mais estreita for a banda do filtro, maior será o contraste obtido.

A transmissão (T) é mantida estável nos 671,6nm, com uma taxa de transmissão de 95%, precisamente onde o filtro é mais sensível no espectro. Isto assegura a melhor relação sinal/ruído (SNR) possível. Além disso, apresenta uma taxa de corte (cut-off rate) de OD3 (0,1%), essencial para minimizar interferências de outras bandas do espectro.

O filtro SII é normalmente utilizado para a fotografia de nebulosas de emissão, nebulosas planetárias e remanescente de supernovas, destacando com clareza os detalhes emitidos em SII por estes objetos celestes.

Uma Banda Estreita de 4,5nm para Câmaras CMOS

A Antlia Filters desenvolveu a série EDGE Ha-OIII-SII de 4,5nm especialmente a pensar nas câmaras CMOS de nova geração. Tanto os filtros de banda estreita como a série V-LRGB foram projetados com base nas necessidades específicas das câmaras CMOS e do uso com sistemas óticos de curta distância focal, até F/3.0.

A banda estreita de apenas 4,5nm resulta numa menor quantidade de luz captada. Por isso, recomenda-se a utilização destes filtros com telescópios de grande abertura, telescópios com alta razão focal, ou realizar exposições longas para captar sinal suficiente dos objetos mais ténues.

Processo de Fabrico

Os filtros Antlia passam por um rigoroso controlo de qualidade durante todo o seu processo de fabrico. Cada filtro é individualmente inspecionado, testado e analisado para garantir o cumprimento dos parâmetros exigidos.

Em especial, o substrato do filtro deve obedecer a uma tolerância máxima de ±0,05 mm, um padrão extremamente elevado. A razão prende-se com o facto de que, ao atravessar um material ótico, a luz sofre refração e o espessura do vidro influencia o ângulo de refração.

Todos os filtros Antlia são parafocais, com uma tolerância de espessura máxima de ±0,05 mm.

Além disso, todos os filtros de banda estreita têm as bordas enegrecidas manualmente, um processo trabalhoso e dispendioso, mas necessário para eliminar reflexos indesejados nos limites do filtro.

Taxa de Corte: Um Fator Decisivo

Outro ponto técnico de grande importância é a taxa de corte (cut-off rate). Muitos utilizadores focam-se apenas na taxa de transmissão, esquecendo-se da relevância da taxa de corte, que é um indicador crítico da qualidade do filtro.

Este valor raramente é divulgado por outras marcas, pois a sua obtenção exige equipamentos sofisticados, controlo contínuo e um processo de produção rigoroso e prolongado.

O resultado é um fundo extremamente escuro e mínimos halos em torno das estrelas mais brilhantes, o que melhora significativamente a qualidade final da imagem.

Curva Espectral

Utilização Principal e Desempenho

Os filtros funcionam muito bem com câmaras CCD e CMOS, sejam monocromáticas ou a cores, sendo recomendadas especialmente as câmaras CMOS.

São indicados para astrofotografia de céu profundo (deep sky), nomeadamente de nebulosas de emissão, nebulosas planetárias e remanescente de supernovas, permitindo captar com detalhe as regiões mais ténues destes objetos astronómicos.